Terminada a fase da paixão caracterizada pelo vislumbre absoluto do (a) parceiro (a), é como se aqueles “defeitinhos” fossem quase invisíveis, ah… quase irrelevantes.
Porém não mais que de repente, o (a) parceiro (a) não mais se arruma fisicamente como antigamente, parece que todos os dias ele (a) acorda e escolhe suas roupas e acessórios porque lhe parece não haver outro jeito. Arrumar-se passa a ser trabalhoso primeiramente para si e depois para o outro.
Com o tempo comportamentos como a admiração, elogios, palavras e ações carinhosas ou até “calientes” simplesmente desaparecem.
O encanto acaba: o príncipe vira sapo e a princesa se transforma em gata borralheira.
Mas lá no fundo da alma, ainda há um desejo que foi ofuscado pela pressão do dia a dia, pelas prioridades profissionais, afazeres domésticos e como num toque de mágica ambos começam a sentir a falta de atenção, a ausência de colo, a falta de carinho e do olhar capcioso.
Surgem as dúvidas, as risadas alegres são substituídas pelo riso de canto de lábios.
O amor continua ali presente como se fosse uma pequenina luz quase que se apagando.
O que fazer nestes momentos onde não mais se sente atração? Como salvar a intimidade, mesmo que estes atos ainda signifiquem a sobrevida da relação?
Para criar estes momentos íntimos tão significativos e importantes para o casal, seguem algumas dicas:
Combine um horário especifico e realmente reserve este horário em sua agenda e vá a algum lugar diferente para conversar a respeito da relação, porém o primeiro assunto a ser expressado na pauta é o seu sentimento pelo (a) parceiro (a). Muitas vezes o (a) parceiro (a) pode nem mais saber o que você sente por ele (a) e tem medo de falar a respeito. Porém ambos deverão ceder.
Respeite a opinião do outro, pois cada um na relação vê a situação de forma diferente, pois cada um traz consigo suas crenças e experiencias adquiridas muitas vezes sem opção de escolha.
Faça coisas diferentes com seu parceiro (a), faça uma lista de novos lugares, restaurantes, viagens ou atividades a serem executadas e desfrute ao máximo do planejamento e saboreie a experiência.
Você poderá observar que tanto você como seu parceiro (a) descobrirão coisas até então inimagináveis.
Fique próximo (a) de seu parceiro (a), lembre-se que no período de paixão, vocês se tocavam, iam para cama no mesmo horário, e se não ocorria o sexo, porque sexo não é obrigação, ao menos aconteciam as conversas antes do sono. Fetiches, fantasias e filmes pornôs se aceitos por ambos, podem fazer a diferença.
Fale de sexo, ele não pode ser tabu, pois pelo contrário será o grande fantasma no meio do casal enquanto não for conversado.
Quanto menos roupa na hora de dormir melhor. Facilitar o toque da pele, a sensualidade, a sensação de liberdade de contato, pode possibilitar ao seu parceiro (a) a sensação de que você o (a) está desejando.
Liberte-se e desfrute de você mesmo (a). A relação entre duas pessoais que se amam, não pode ser apenas uma relação afetuosa, deve ser mais que isso, deve ser também erotizada.
Relação afetuosa é relação de amigos.
Texto de autoria de Selma Alves da Silva